Programa CastraPet Paraná atende 410 animais em Campo Mourão

Os objetivos do programa são prevenir zoonoses, evitar a ninhada indesejada e chamar a atenção para os maus-tratos e o abandono de animais. O segundo ciclo do programa começou no dia 30 de junho e até está quinta-feira (5) já atendeu 13 municípios
Publicação
09/08/2021 - 14:58
Editoria

O Programa Permanente de Esterilização de Cães e Gatos (CastraPet) superou a meta prevista e atendeu 410 animais com castração gratuita em Campo Mourão, nos dias 03 e 04 de agosto. O programa é executado pela Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest) e conta com o auxílio do projeto Pet Amigo – Cadastro Estadual de Animais de Companhia, desenvolvido em parceria com a Celepar.

Os objetivos do programa são prevenir zoonoses, evitar a ninhada indesejada e chamar a atenção para os maus-tratos e o abandono de animais. “É um programa de saúde única envolvendo a relação do homem com o animal e o meio ambiente”, destacou o secretário Márcio Nunes.

“Os animais devem estar vacinados, desvermifugados e limpos para que esse relacionamento não seja um problema. Além disso, muitas vezes os animais são abandonados por falta de condições financeiras das pessoas e, nas ruas, ficam sujeitos a doenças. Então, evitar o crescimento desenfreado da população de cães e gatos é fundamental”, afirmou o secretário.

Cuidado

A esterilização acontece dentro de um castramóvel, unidade equipada com centro cirúrgico, sala de recuperação, sala de preparo, autoclave, aparelhos de anestesia inalatória, monitor multiparamétrico, entre outros, o que garante um atendimento de qualidade.

O animal passa por uma avaliação, recebe anestesia e as fêmeas recebem roupa cirurgica. Os animais também vão para casa munidos de remédios como antibióticos e com microchip, dentro do projeto Pet Amigo – Cadastro Estadual de Animais de Companhia.

A plataforma também permite a divulgação de pets desaparecidos e encontrados, para potencializar e agilizar a localização de animais domésticos que se perdem ou são retirados de seus tutores.

Orientações

O programa funciona em parceria com as prefeituras, que realizam o cadastro das famílias beneficiadas. No ato, da inscrição, os tutores recebem orientações para uma cirurgia bem sucedida, como deixar o animal em jejum absoluto de comida e água por oito horas antes do procedimento.

A medida é necessária para que o pet receba a anestesia. Também é preciso prestar atenção ao excesso de jejum. Mais de oito horas pode comprometer o retorno do animal e causar complicações, como perda de consciência, vômitos e casos mais graves.

Segundo ciclo

No primeiro ciclo, com R$ 2,4 milhões investidos (recursos do Fundo Estadual do Meio Ambiente e de emendas parlamentares), 45 municípios foram beneficiados e 15 mil animais foram esterilizados.

O segundo ciclo do programa começou no dia 30 de junho e até está quinta-feira (5) já atendeu 13 municípios (Umuarama, Brasilândia do Sul, Formosa do Oeste, Farol, Palotina, Cambará, Anahy, Ubirata, Roncador, Iretama, Campo Mourão, Palmital e Moreira Sales) e mais de 2,3 mil animais. Serão investidos R$ 2,5 milhões para cirurgia em cães e gatos em 80 municípios.

O secretário Márcio Nunes também acompanhou a castração de animais em Iretama, no Noroeste do Estado, onde 115 cães e gatos foram beneficiados com a ação.

José Oening levou três cachorros, dos sete que cuida, para fazer a cirurgia. Uma delas é a Mel, que tem três anos de idade. “Eu não conseguiria arcar com o preço da castração. Pra eles também é bom porque eles ficam mais sossegados e têm menos sofrimento”, afirmou. 

Maria Imaculada Braz é atuante na Associação Pai Francisco, protetora dos animais de Iretama. Ela levou os 38 cachorros sob guarda da entidade e em lares temporários para receberem a esterilização. "Estamos muito satisfeitos porque é uma meta nossa dar assistência a todos os animais da cidade. Nunca conseguiríamos atingir nosso objetivo se esse programa não chegasse até nós”, afirmou.

Fonte: Agência Estadual de Notícias