Na quarta série de apresentações do Pitch Paraná, realizada quarta-feira (18), cinco startups trouxeram soluções para a área de Transformação Digital/Indústria 4.0. As startups selecionadas para mostrar seus projetos foram Aula em Foco, Getter, Inpakta, Mapperidea e Urban Smart Lighting.
“O objetivo é oferecer um espaço para novos empreendedores que tragam soluções que possam vir a ser utilizadas no Paraná”, explica o superintendente-geral de inovação, Henrique Domakoski.
O Pitch Paraná já mostrou projetos nas áreas de Agronegócio, Saúde e Biotecnologia, Governo e Cidades Inteligentes. Na próxima quarta-feira (25) será a vez do Empreendedorismo Social.
O evento é uma iniciativa da Superintendência Geral de Inovação, vinculada à Casa Civil, com execução da SGI e Celepar, em parceria da Fiep, Sebrae, Assespro e Icities e apoio da Superintendência de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Fundação Araucária, Faciap, PTI, Iguassu Valley, Instituto Legado, Hotmilk e Distritobusca.
Novos Mercados
De Curitiba, a Aula em Foco apresentou sua plataforma digital especializada em educação, que atua da estruturação de conteúdos até a entrega final de cursos online. A empresa aposta no mercado, intensificado com a pandemia do novo coronavírus e que deve permanecer depois dela. Em dois anos, a Aula em Foco registrou um crescimento de vendas de 855%.
Também de Curitiba, a Getter é uma startup de inteligência artificial com foco na transformação digital das grandes empresas. Por meio de um sensor de visão computacional ou de câmeras convencionais, a empresa tem uma visão 360 da linha de produção, podendo mensurar a produtividade, eficiência e sugerir a melhoria dos processos. A solução também foca na saúde dos funcionários, com a análise do esforço ergonômico, uso de espaços, distanciamento e uso de máscaras – exigências novas por conta da pandemia.
Dados protegidos
A InPakta, de Curitiba, atua na área de proteção de dados. Sua solução é uma plataforma com ferramentas de compliance e proteção de dados de baixo custo. O sistema permite mapear, gerenciar e monitorar dados em tempo real, além de fazer a gestão do consentimento de privacidade dos usuários/clientes.
De acordo com a InPakta, esse é um mercado de mais de 7 milhões de empresas que armazenam dados e 122 milhões de pessoas físicas.
Mais eficiência
Na área de software, a Mapperidea, de Cascavel, criou uma metodologia e uma máquina para codificar programas que torna o desenvolvimento de cinco a 16 vezes mais rápido. A empresa usou a experiência como fabricante de software para resolver problemas que afetam o mercado, como atrasos de projetos e falta de mão de obra.
O conceito Deep-Code criado pela Mapperidea consiste em observar os padrões de codificação do desenvolvedor permitindo que esses padrões sejam perpetuados e acessíveis a toda a equipe.
A Urban Smart Lighting, de Curitiba, nasceu na UFPR e tem como foco soluções inteligentes em iluminação pública e em áreas externas. A Urban trabalha com o conceito de Luz sob Demanda, que prevê iluminação quando e onde necessário. A proposta é usar dispositivos da internet das coisas acoplados a postes ou integrados a luminárias para melhorar a eficiência energética. A gestão da iluminação será feita por aplicativos para smartphones ou desktop.
Pitchs na Final
O melhor pitch desta rodada será anunciado na próxima quarta-feira (25), quando também serão encerradas as apresentações com os projetos da área de Empreendedorismo Social.
Já estão selecionados para a grande final, no dia 2 de dezembro, as empresas IrrigaTech, de Paranavaí, vencedora do tema Agronegócio – AgroTech; Diagnosi Diagnóstico Inteligente, de São José dos Pinhais, da área de Saúde e Biotecnologia; e Profissão 4.0, de Prado Ferreira, escolhida como a melhor na categoria Governo e Cidades Inteligentes.
Todos os projetos selecionados para as exposições públicas são apresentados por meio de live no YouTube. As apresentações são abertas ao público, que também pode votar no seu projeto preferido.
Fonte: Agência Estadual de Notícias