Em casos de emergências e catástrofes a Defesa Civil é acionada e, de imediato, entra em operação com a sua equipe formada por militares, civis e voluntários em geral. A última grande ação coordenada no Estado pela Defesa Civil foi no início deste ano, na região litorânea, principalmente nos municípios de Morretes, Antonina e Paranaguá que foram afetados pelas fortes chuvas.

Os resultados da tragédia todos conhecem: desabrigados, acessos interrompidos e, principalmente, a solidariedade típica do brasileiro que mais uma vez ficou evidenciada. Inclusive, a Celepar, através de campanha coordenada pela Funcel, enviou uma quantidade considerável de água mineral em socorro às vítimas.

E a Defesa Civil acostumada a socorrer veio hoje (11) aqui na Celepar para pedir ajuda. Mas, antes disso, segundo o major Antônio Hiller, chefe da Defesa Civil do Paraná para agradecer todo o apoio que a companhia tem dedicado às ações daquele órgão que é vinculado à Casa Militar. “Estamos satisfeitos com o trabalho desenvolvido pela Celepar”, destacou ele.

A ajuda, como explicou Hiller, é para a Defesa Civil evoluir no relacionamento de trabalho, mais no estratégico, através da utilização da tecnologia da informação. “Para isso, a Celepar é nossa parceira essencial”.

Nesta reunião de trabalho coordenada pelo presidente Jacson Carvalho Leite, alguns temas foram tratados. Entre eles: o desenvolvimento de um sistema georeferenciado e de um sistema para integração de informações de recursos disponíveis na administração pública estadual, “ou seja”, como explicou o analista Odemir Bara, “um mapeamento do que tem e a maneira mais fácil de acionar estas soluções”.

O presidente Jacson Leite colocou à disposição da Defesa Civil a central da Celepar para prestar atendimento à população nos casos de catástrofes. A reunião desta segunda-feira contou ainda com a participação dos diretores José Juracy Macedo e Danilo Scalet e dos assessores Iolanda Barcelos e Carlos Pessoa, além de Misael Borges e Gisele Silva, da Defesa Civil.