Assessor da Celepar fala sobre a experiência do robô Laura na Câmara dos Deputados 27/04/2017 - 17:00

A Comissão de Seguridade Social e Família realizou nesta quarta-feira (26) um debate para discutir o uso de software de tecnologia de prevenção e combate a infecção generalizada (Sepse). A discussão foi proposta pela deputada Leandre (PV-PR) com base numa experiência positiva que está sendo desenvolvida no Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba.

O ponto principal do debate foi a apresentação de um conjunto de software conhecido como Robô Laura, que foi desenvolvido para gerenciar riscos e ajudar os profissionais da saúde a fim de diminuir a ocorrência de Sepse no ambiente hospitalar.

Esse robô criado por Jacson Fressatto, após perder uma filha vítima de sepse, é apresentado como o primeiro robô cognitivo gerenciador de riscos no mundo. O software consegue detectar os primeiros indicativos de sepse com base nos exames e dados dos pacientes e emite alerta antes que o quadro se torne irreversível.

Fressatto falou também sobre o Programa de Inteligência Artificial lançado no início do mês pela Celepar. Como ele explicou, a meta deste programa é ajudar pessoas e impactar muitas vidas, não apenas na área da saúde. “Queremos atingir todas as esferas das políticas públicas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), uma vez que a companhia está presente na quase totalidade das ações do Governo do Estado por meio dos seus inúmeros sistemas.”

Experiência

O Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba, foi o primeiro a implantar o robô Laura. O diretor do hospital mostrou vários pontos em que o robô colaborou para melhorar o atendimento dos pacientes. Como resultado, em 6 meses houve a redução de cerca de 63% dos casos de sepse.

A deputada Leandre destacou a importância de se desenvolverem mecanismos para combater esse tipo de infecção: "a Sepse é a principal causa de morte nas unidades de terapia intensiva (UTI), superando o infarto e o câncer. A sepse causa a morte de 65% dos pacientes que desenvolvem esse tipo de infecção".

Para Leandre, o debate deixou claro que "a prevenção à saúde tem que se beneficiar da tecnologia existente".

Assessoria de Imprensa – Deputada Leandre

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