O presidente da Celepar, Jacson Carvalho Leite, participou do lançamento do projeto Biometria nos Estádios e Grandes Eventos. O programa será implantado através de convênio entre Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), Secretaria de Segurança Pública (SESP), Instituto de Identificação do Paraná, Detran-PR e a Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná. A cerimônia aconteceu na tarde de terça-feira (18), no Palácio da Justiça, sede do TJ-PR.
O programa cria um sistema de consulta aos cadastros de órgãos públicos com intuito de aumentar a segurança em jogos de futebol e outros eventos com grande concentração de pessoas pela identificação biométrica dos torcedores ou espectadores.
“Mais uma vez o Estado do Paraná dá mostras do seu pioneirismo e ratifica sua posição de vanguarda no cenário nacional pelo uso inteligente das soluções de tecnologia da informação e comunicação”, disse Jacson Leite, durante entrevista coletiva. De acordo com ele, o sistema para controle de entrada no estádio deverá utilizar um serviços (web service) a ser fornecido pela companhia para validar a impressão digital.
Segurança
A importância de tornar as arenas esportivas em locais mais seguros para todos os torcedores foi ressaltada pelo presidente do TJ-PR, desembargador Renato Braga Bettega. “Um estádio não é local para marginais, mas sim para a família de torcedores, pois o futebol é um espetáculo público e cultural, que deve antes de tudo ser um fator de agregamento das pessoas.”
A 2ª vice-presidente do TJ-PR, desembargadora Lidia Maejima, também destacou o pioneirismo do projeto. “Colocaremos à disposição de todos os clubes e promotores de grandes eventos um sistema que, sem descuidar da privacidade dos cidadãos, integra os bancos de dados e informações biométricas e cruza com os dados disponibilizados pelo TJ-PR através dos juizados criminais ou das varas criminais”, afirmou.
O sistema vai interligar as catracas dos estádios ou locais de shows aos bancos de dados do Detran-PR e do Instituto de Identificação, alojados no data center da Celepar. No momento em que o espectador colocar sua digital no leitor biométrico, um conjunto de códigos vai informar se a pessoa é a titular do cartão ou ingresso e também se há contra ela mandado de prisão em aberto ou restrição para entrada no estádio, devido a alguma pena no âmbito do programa Justiça ao Torcedor.
“Não haverá o acesso a esses dados por particulares. A Celepar vai disponibilizar um web service com todos esses dados, de forma que na catraca haverá apenas uma consulta. Se tiver algum mandado em aberto, a Polícia Militar será acionada. No caso de alguma restrição, será impedida sua entrada no estádio”, explicou o juiz auxiliar da 2.ª vice-presidência do TJ-PR, Ricardo Ferreira Jentzsch.
Segundo o secretário estadual de Segurança Pública, Wagner Mesquita de Oliveira, o sistema ajudará a prevenir a violência. “O maior ganho para a segurança pública é a prevenção. Com o indivíduo já sabendo que o grau de exigência para que ele adentre ao estádio será maior, que sua identificação será confrontada com dados judiciais e policiais, isso trará imediatamente um aumento de segurança dentro do evento e fora também”.
O presidente do Conselho Administrativo do Atlético Paranaense, Luiz Sallim Emed, participou do lançamento do projeto Biometria nos Estádios e Grandes Eventos. “O Estado do Paraná mais uma vez sai na frente. Essa é uma característica deste estado, desta cidade e também do nosso clube. Esse convênio é um benefício para toda a sociedade, no sentido de evitar a violência e também evitar que as pessoas sejam exploradas pela ação dos cambistas, pagando preços abusivos por ingressos”, disse Sallim.
Coletiva de imprensa
Antes da assinatura do termo, a desembargadora Lidia Maejima, o desembargador Wellington Emanuel Coimbra de Moura, coordenador do Justiça ao Espectador; o juiz auxiliar da 2ª vice-presidência do TJ-PR, Ricardo Ferreira Jentzsch; o secretário de Estado da Segurança Pública e Administração Penitenciária, Wagner Mesquita de Oliveira; o presidente do Conselho Administrativo do Clube Atlético Paranaense, Luiz Sallim Emed; o diretor-geral do Detran-Pr, Marcos Elias Traad da Silva; o presidente da Celepar, Jacson Carvalho Leite; o coordenador de atendimento da Celepar, Jair Fernandes e o vice-diretor do Instituto de Identificação do Paraná, Mauricio Jorge Lopes, conversaram com a imprensa e explicaram como irá funcionar o sistema.
Durante a coletiva, a desembargadora Lidia Maejima destacou que não é uma obrigação dos clubes implantar o sistema, ele é uma ferramenta à disposição dos interessados.
O juiz auxiliar da 2ª vice-presidência do TJ-PR, Ricardo Ferreira Jentzsch, pontuou, ainda, que há uma questão financeira em jogo e os clubes têm a opção de aderir ou não ao acordo. Também salientou que não existe um cronograma fixo para a implantação nem a obrigatoriedade de cadastro. Porém, ressaltou que a expectativa é de que todos participem.
Torcedores de fora do Paraná
Outra situação que motivou questionamento foi em relação aos torcedores que vêm de fora do Paraná. “A ideia também é fazer uma ligação entre os estados da federação, e isso deve ser executado num segundo momento. É uma coisa factível de ser feita por meio de um convênio interestadual, porém, a intenção é arrumar a nossa casa primeiro”, afirmou o Juiz auxiliar da 2ª vice-presidência.
A previsão é que o sistema com o banco de dados esteja à disposição dos clubes a partir do segundo turno do Campeonato Brasileiro. No estádio Atlético Paranaense, o acesso biométrico em todos os setores será implantado a partir do dia 15 de agosto.
Fonte: Tribunal de Justiça do Paraná
O programa cria um sistema de consulta aos cadastros de órgãos públicos com intuito de aumentar a segurança em jogos de futebol e outros eventos com grande concentração de pessoas pela identificação biométrica dos torcedores ou espectadores.
“Mais uma vez o Estado do Paraná dá mostras do seu pioneirismo e ratifica sua posição de vanguarda no cenário nacional pelo uso inteligente das soluções de tecnologia da informação e comunicação”, disse Jacson Leite, durante entrevista coletiva. De acordo com ele, o sistema para controle de entrada no estádio deverá utilizar um serviços (web service) a ser fornecido pela companhia para validar a impressão digital.
Segurança
A importância de tornar as arenas esportivas em locais mais seguros para todos os torcedores foi ressaltada pelo presidente do TJ-PR, desembargador Renato Braga Bettega. “Um estádio não é local para marginais, mas sim para a família de torcedores, pois o futebol é um espetáculo público e cultural, que deve antes de tudo ser um fator de agregamento das pessoas.”
A 2ª vice-presidente do TJ-PR, desembargadora Lidia Maejima, também destacou o pioneirismo do projeto. “Colocaremos à disposição de todos os clubes e promotores de grandes eventos um sistema que, sem descuidar da privacidade dos cidadãos, integra os bancos de dados e informações biométricas e cruza com os dados disponibilizados pelo TJ-PR através dos juizados criminais ou das varas criminais”, afirmou.
O sistema vai interligar as catracas dos estádios ou locais de shows aos bancos de dados do Detran-PR e do Instituto de Identificação, alojados no data center da Celepar. No momento em que o espectador colocar sua digital no leitor biométrico, um conjunto de códigos vai informar se a pessoa é a titular do cartão ou ingresso e também se há contra ela mandado de prisão em aberto ou restrição para entrada no estádio, devido a alguma pena no âmbito do programa Justiça ao Torcedor.
“Não haverá o acesso a esses dados por particulares. A Celepar vai disponibilizar um web service com todos esses dados, de forma que na catraca haverá apenas uma consulta. Se tiver algum mandado em aberto, a Polícia Militar será acionada. No caso de alguma restrição, será impedida sua entrada no estádio”, explicou o juiz auxiliar da 2.ª vice-presidência do TJ-PR, Ricardo Ferreira Jentzsch.
Segundo o secretário estadual de Segurança Pública, Wagner Mesquita de Oliveira, o sistema ajudará a prevenir a violência. “O maior ganho para a segurança pública é a prevenção. Com o indivíduo já sabendo que o grau de exigência para que ele adentre ao estádio será maior, que sua identificação será confrontada com dados judiciais e policiais, isso trará imediatamente um aumento de segurança dentro do evento e fora também”.
O presidente do Conselho Administrativo do Atlético Paranaense, Luiz Sallim Emed, participou do lançamento do projeto Biometria nos Estádios e Grandes Eventos. “O Estado do Paraná mais uma vez sai na frente. Essa é uma característica deste estado, desta cidade e também do nosso clube. Esse convênio é um benefício para toda a sociedade, no sentido de evitar a violência e também evitar que as pessoas sejam exploradas pela ação dos cambistas, pagando preços abusivos por ingressos”, disse Sallim.
Coletiva de imprensa
Antes da assinatura do termo, a desembargadora Lidia Maejima, o desembargador Wellington Emanuel Coimbra de Moura, coordenador do Justiça ao Espectador; o juiz auxiliar da 2ª vice-presidência do TJ-PR, Ricardo Ferreira Jentzsch; o secretário de Estado da Segurança Pública e Administração Penitenciária, Wagner Mesquita de Oliveira; o presidente do Conselho Administrativo do Clube Atlético Paranaense, Luiz Sallim Emed; o diretor-geral do Detran-Pr, Marcos Elias Traad da Silva; o presidente da Celepar, Jacson Carvalho Leite; o coordenador de atendimento da Celepar, Jair Fernandes e o vice-diretor do Instituto de Identificação do Paraná, Mauricio Jorge Lopes, conversaram com a imprensa e explicaram como irá funcionar o sistema.
Durante a coletiva, a desembargadora Lidia Maejima destacou que não é uma obrigação dos clubes implantar o sistema, ele é uma ferramenta à disposição dos interessados.
O juiz auxiliar da 2ª vice-presidência do TJ-PR, Ricardo Ferreira Jentzsch, pontuou, ainda, que há uma questão financeira em jogo e os clubes têm a opção de aderir ou não ao acordo. Também salientou que não existe um cronograma fixo para a implantação nem a obrigatoriedade de cadastro. Porém, ressaltou que a expectativa é de que todos participem.
Torcedores de fora do Paraná
Outra situação que motivou questionamento foi em relação aos torcedores que vêm de fora do Paraná. “A ideia também é fazer uma ligação entre os estados da federação, e isso deve ser executado num segundo momento. É uma coisa factível de ser feita por meio de um convênio interestadual, porém, a intenção é arrumar a nossa casa primeiro”, afirmou o Juiz auxiliar da 2ª vice-presidência.
A previsão é que o sistema com o banco de dados esteja à disposição dos clubes a partir do segundo turno do Campeonato Brasileiro. No estádio Atlético Paranaense, o acesso biométrico em todos os setores será implantado a partir do dia 15 de agosto.
Fonte: Tribunal de Justiça do Paraná