Celepar compartilha soluções de inteligência artificial para saúde 21/06/2017 - 17:20
A Celepar abriu as portas do seu Laboratório de Inovação para que entidades da sociedade paranaense com ações na área da saúde, como UFPR, UTFPR, Unimed e os hospitais Pequeno Príncipe, Santa Brígida e Nossa Senhora das Graças, em conjunto com a companhia, executem projetos colaborativos utilizando a inteligência artificial.
O ponto de partida será a metodologia aplicada na criação do robô Laura, solução que prevê casos da doença sepse. O robô é utilizado desde setembro de 2016 pelo Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba, e já respondeu pelo diagnóstico em mais de 60% dos pacientes portadores desta síndrome nos dois postos que receberam a tecnologia, com índice de acerto em 97,7% dos casos, o que está ajudando a salvar vidas.
A metodologia aplicada no robô Laura, aliada às soluções vindas de outros parceiros, na avalição do presidente Jacson Carvalho Leite, tem potencial para apresentar resultados representativos em ações públicas e privadas de saúde, “com ênfase na qualidade de vida e no bem-estar do cidadão”.
Para Leite, o projeto que se inicia está estruturado num diálogo horizontal entre o meio privado, político, público e científico, em prol de um bem comum que é descobrir as infinitas possibilidades que a tecnologia pode fornecer a todos os agentes envolvidos em promover a saúde em seu sentido mais amplo.
A formalização das parcerias, o cruzamento das tecnologias e dados e o uso dessas informações como instrumentos de pesquisas científicas em diferentes projetos futuros, serão os próximos passos deste projeto que é coordenado pelo assessor da Celepar, Jacson Fressatto, criador do robô Laura. “Só precisamos alinhar todos os cérebros para uma mesma oportunidade de realização, pois recursos existem. Basta colocar a mão na massa e fazer acontecer. E esse encontro é o ponto de partida”.
Robô Laura
Fressatto perdeu a filha Laura aos 18 dias de vida. Recém-nascida, Laura foi vítima de septicemia, uma infecção silenciosa que tira a vida de milhares de pessoas em todo o mundo diariamente.
A septicemia, mais conhecida apenas como sepse, é categorizada como uma infecção geral grave do organismo. Causada por germes patogênicos, ela causa uma inflamação sistêmica que é potencialmente fatal, principalmente quando atinge o grau máximo de "choque séptico".
Após a morte da filha, durante nove meses Fressatto trabalhou como voluntário em vários hospitais, principalmente naquele onde Laura foi tratada e acabou falecendo. A bagagem adquirida nesta caminhada aliada à sua formação profissional permitiu que ele criasse o robô que utiliza tecnologia cognitiva, na qual a solução tem a característica de aprendizado de máquina, entendendo e até conversando com áreas operacionais, no caso, em hospitais.
Segundo o seu criador, o Robô Laura tem a capacidade de salvar mais de 12 mil vidas por ano no Brasil, reduzindo em 5% o índice de mortes. O objetivo é poupar tempo, recursos e vidas, e tecnicamente, Laura é o primeiro robô cognitivo de gestão de risco.
O ponto de partida será a metodologia aplicada na criação do robô Laura, solução que prevê casos da doença sepse. O robô é utilizado desde setembro de 2016 pelo Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba, e já respondeu pelo diagnóstico em mais de 60% dos pacientes portadores desta síndrome nos dois postos que receberam a tecnologia, com índice de acerto em 97,7% dos casos, o que está ajudando a salvar vidas.
A metodologia aplicada no robô Laura, aliada às soluções vindas de outros parceiros, na avalição do presidente Jacson Carvalho Leite, tem potencial para apresentar resultados representativos em ações públicas e privadas de saúde, “com ênfase na qualidade de vida e no bem-estar do cidadão”.
Para Leite, o projeto que se inicia está estruturado num diálogo horizontal entre o meio privado, político, público e científico, em prol de um bem comum que é descobrir as infinitas possibilidades que a tecnologia pode fornecer a todos os agentes envolvidos em promover a saúde em seu sentido mais amplo.
A formalização das parcerias, o cruzamento das tecnologias e dados e o uso dessas informações como instrumentos de pesquisas científicas em diferentes projetos futuros, serão os próximos passos deste projeto que é coordenado pelo assessor da Celepar, Jacson Fressatto, criador do robô Laura. “Só precisamos alinhar todos os cérebros para uma mesma oportunidade de realização, pois recursos existem. Basta colocar a mão na massa e fazer acontecer. E esse encontro é o ponto de partida”.
Robô Laura
Fressatto perdeu a filha Laura aos 18 dias de vida. Recém-nascida, Laura foi vítima de septicemia, uma infecção silenciosa que tira a vida de milhares de pessoas em todo o mundo diariamente.
A septicemia, mais conhecida apenas como sepse, é categorizada como uma infecção geral grave do organismo. Causada por germes patogênicos, ela causa uma inflamação sistêmica que é potencialmente fatal, principalmente quando atinge o grau máximo de "choque séptico".
Após a morte da filha, durante nove meses Fressatto trabalhou como voluntário em vários hospitais, principalmente naquele onde Laura foi tratada e acabou falecendo. A bagagem adquirida nesta caminhada aliada à sua formação profissional permitiu que ele criasse o robô que utiliza tecnologia cognitiva, na qual a solução tem a característica de aprendizado de máquina, entendendo e até conversando com áreas operacionais, no caso, em hospitais.
Segundo o seu criador, o Robô Laura tem a capacidade de salvar mais de 12 mil vidas por ano no Brasil, reduzindo em 5% o índice de mortes. O objetivo é poupar tempo, recursos e vidas, e tecnicamente, Laura é o primeiro robô cognitivo de gestão de risco.