Exemplo do Robô Laura é base do Programa de Inteligência Artificial lançado pela Celepar 04/04/2017 - 17:20
Com o lançamento do Programa de Inteligência Artificial na tarde de hoje (04), a Celepar inicia a inserção da sua comunidade interna responsável pelo desenvolvimento de aplicativos de tecnologia da informação e comunicação ao Governo do Estado em um novo patamar de criação, voltado a antecipar problemas e apontar soluções pelo uso de vários recursos de computadores e de seus mais de 900 sistemas de serviços que aceleram o processo de decisão.
Inteligência Artificial é um ramo da ciência da computação que se propõe a elaborar soluções que simulem a capacidade humana de raciocinar, perceber, tomar decisões e resolver problemas, enfim, a capacidade de ser inteligente. Um exemplo simples do uso desta tecnologia são os caixas automáticos em bancos, tão inseridos no dia a dia e que se tornam quase imperceptíveis pelos cidadãos.
Como ponto de partida, a companhia colocará em prática a metodologia aplicada na criação do robô Laura, solução que prevê casos da doença sepse. O robô é utilizado desde setembro de 2016 pelo Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba, e já respondeu pelo diagnóstico em mais de 60% dos pacientes portadores desta síndrome nos dois postos que receberam a tecnologia, com índice de acerto em 97,7% dos casos, o que está ajudando a salvar vidas.
Para o presidente Jacson Carvalho Leite, esta medida permite que a Celepar e o Governo do Paraná continuem na vanguarda do uso de soluções de inteligência voltadas à modernização da gestão estadual. “Se a metodologia aplicada no robô Laura apresenta excelentes resultados na área da saúde, é sinal que tem potencial para ser replicada nos demais setores da administração e auxiliar no estabelecimento de políticas públicas voltada às necessidades da população”.
Robô Laura
O facilitador da metodologia da inteligência artificial na Celepar é o analista de sistemas Jacson Fressatto que perdeu a filha Laura aos 18 dias de vida. Recém-nascida, Laura foi vítima de septicemia, uma infecção silenciosa que tira a vida de milhares de pessoas em todo o mundo diariamente.
A septicemia, mais conhecida apenas como sepse, é categorizada como uma infecção geral grave do organismo. Causada por germes patogênicos, ela causa uma inflamação sistêmica que é potencialmente fatal, principalmente quando atinge o grau máximo de "choque séptico".
Após a morte da filha, durante nove meses Fressatto trabalhou como voluntário em vários hospitais, principalmente naquele onde Laura foi tratada e acabou falecendo. A bagagem adquirida nesta caminhada aliada à sua formação profissional permitiu que ele criasse o robô que utiliza tecnologia cognitiva, na qual a solução tem a característica de aprendizado de máquina, entendendo e até conversando com áreas operacionais, no caso, em hospitais.
Segundo o seu criador, o Robô Laura tem a capacidade de salvar mais de 12 mil vidas por ano no Brasil, reduzindo em 5% o índice de mortes. O objetivo é poupar tempo, recursos e vidas, e tecnicamente, Laura é o primeiro robô cognitivo de gestão de risco. Jacson Fressatto explica que o Projeto de Inteligência Artificial que a Celepar está implantando é regido por paixão. “A meta é ajudar as pessoas, impactar muitas vidas não apenas na área da saúde, mas atingir todas as esferas das políticas públicas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), uma vez que a companhia está presente na quase totalidade das ações do Governo do Estado”.
Inteligência Artificial
O desenvolvimento da Inteligência Artificial é uma consequência da comprovação da Lei de Moore, conceito elaborado por Gordon Earl Moore, cofundador da Intel. Em 1965, ele previu que o poder de processamento dos computadores dobraria a cada 18 meses.
Os princípios elaborados por Moore foram expandidos por Raymond Kurzweil em um ensaio publicado em 2001, denominado “A Teoria das Mudanças Aceleradas”. Segundo o texto de Kurzweil, o crescimento exponencial não se dá apenas na complexidade dos circuitos integrados de semicondutores, pois a exponencialidade se reflete em todo o progresso tecnológico, que, diante de algum tipo de barreira, inventa novas tecnologias para transpô-la.
Mito da Caverna
Ao início do lançamento do Programa de Inteligência Artificial da Celepar, o grupo de teatro da companhia apresentou a peça “O Mito da Caverna”, inspirado no livro A República, do filósofo e matemático grego Platão.
A relação da peça com o programa de Inteligência Artificial foi simbolizar a quebra de paradigmas, das amarras que impedem a evolução, o crescimento, não ter medo do novo. Essa metáfora ilustra que através do conhecimento, é possível captar a existência do mundo sensível (conhecido através dos sentidos) e do mundo inteligível (conhecido somente através da razão).
Participaram da apresentação e produção os empregados Diego von Ancken, Eliane Lago, Gilsemara Priandi, Pedro Colodi, Raul Neto, Reginaldo Rendaki, Robson Pavan, Sidney Castilho e Will Barboza.
Inteligência Artificial é um ramo da ciência da computação que se propõe a elaborar soluções que simulem a capacidade humana de raciocinar, perceber, tomar decisões e resolver problemas, enfim, a capacidade de ser inteligente. Um exemplo simples do uso desta tecnologia são os caixas automáticos em bancos, tão inseridos no dia a dia e que se tornam quase imperceptíveis pelos cidadãos.
Como ponto de partida, a companhia colocará em prática a metodologia aplicada na criação do robô Laura, solução que prevê casos da doença sepse. O robô é utilizado desde setembro de 2016 pelo Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba, e já respondeu pelo diagnóstico em mais de 60% dos pacientes portadores desta síndrome nos dois postos que receberam a tecnologia, com índice de acerto em 97,7% dos casos, o que está ajudando a salvar vidas.
Para o presidente Jacson Carvalho Leite, esta medida permite que a Celepar e o Governo do Paraná continuem na vanguarda do uso de soluções de inteligência voltadas à modernização da gestão estadual. “Se a metodologia aplicada no robô Laura apresenta excelentes resultados na área da saúde, é sinal que tem potencial para ser replicada nos demais setores da administração e auxiliar no estabelecimento de políticas públicas voltada às necessidades da população”.
Robô Laura
O facilitador da metodologia da inteligência artificial na Celepar é o analista de sistemas Jacson Fressatto que perdeu a filha Laura aos 18 dias de vida. Recém-nascida, Laura foi vítima de septicemia, uma infecção silenciosa que tira a vida de milhares de pessoas em todo o mundo diariamente.
A septicemia, mais conhecida apenas como sepse, é categorizada como uma infecção geral grave do organismo. Causada por germes patogênicos, ela causa uma inflamação sistêmica que é potencialmente fatal, principalmente quando atinge o grau máximo de "choque séptico".
Após a morte da filha, durante nove meses Fressatto trabalhou como voluntário em vários hospitais, principalmente naquele onde Laura foi tratada e acabou falecendo. A bagagem adquirida nesta caminhada aliada à sua formação profissional permitiu que ele criasse o robô que utiliza tecnologia cognitiva, na qual a solução tem a característica de aprendizado de máquina, entendendo e até conversando com áreas operacionais, no caso, em hospitais.
Segundo o seu criador, o Robô Laura tem a capacidade de salvar mais de 12 mil vidas por ano no Brasil, reduzindo em 5% o índice de mortes. O objetivo é poupar tempo, recursos e vidas, e tecnicamente, Laura é o primeiro robô cognitivo de gestão de risco. Jacson Fressatto explica que o Projeto de Inteligência Artificial que a Celepar está implantando é regido por paixão. “A meta é ajudar as pessoas, impactar muitas vidas não apenas na área da saúde, mas atingir todas as esferas das políticas públicas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), uma vez que a companhia está presente na quase totalidade das ações do Governo do Estado”.
Inteligência Artificial
O desenvolvimento da Inteligência Artificial é uma consequência da comprovação da Lei de Moore, conceito elaborado por Gordon Earl Moore, cofundador da Intel. Em 1965, ele previu que o poder de processamento dos computadores dobraria a cada 18 meses.
Os princípios elaborados por Moore foram expandidos por Raymond Kurzweil em um ensaio publicado em 2001, denominado “A Teoria das Mudanças Aceleradas”. Segundo o texto de Kurzweil, o crescimento exponencial não se dá apenas na complexidade dos circuitos integrados de semicondutores, pois a exponencialidade se reflete em todo o progresso tecnológico, que, diante de algum tipo de barreira, inventa novas tecnologias para transpô-la.
Mito da Caverna
Ao início do lançamento do Programa de Inteligência Artificial da Celepar, o grupo de teatro da companhia apresentou a peça “O Mito da Caverna”, inspirado no livro A República, do filósofo e matemático grego Platão.
A relação da peça com o programa de Inteligência Artificial foi simbolizar a quebra de paradigmas, das amarras que impedem a evolução, o crescimento, não ter medo do novo. Essa metáfora ilustra que através do conhecimento, é possível captar a existência do mundo sensível (conhecido através dos sentidos) e do mundo inteligível (conhecido somente através da razão).
Participaram da apresentação e produção os empregados Diego von Ancken, Eliane Lago, Gilsemara Priandi, Pedro Colodi, Raul Neto, Reginaldo Rendaki, Robson Pavan, Sidney Castilho e Will Barboza.